23
Jan 12
publicado por Nuno Amado, às 10:10link do post | comentar | ver comentários (1)

O "Ups! Já fiz asneria outra vez" tem direito a duas páginas na Lux Woman deste mês. É ir comprar...


13
Jan 12
publicado por Nuno Amado, às 15:03link do post | comentar

Sobre gestão de tempo e outros assuntos:

 

https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?hl=en_US&formkey=dDRxMGhyclIwM3dMXzRKei1LWXoxNmc6MQ#gid=0

 


12
Jan 12
publicado por Nuno Amado, às 10:10link do post | comentar

Apesar de sermos ensinados desde pequenos que a beleza vem do interior, muitos estudos mostram que as pessoas têm uma enorme facilidade em quantificar a beleza. Quem duvidar disto pode armar-se com um conjunto de fotografias de pessoas diferentes e ir para a porta do metro pedir a quem de lá sai para avaliar a beleza dos fotografados de 1 a 10. Depois de alguma resistência inicial (o pedido é um pouco estranho!), a maior parte dos questionados será capaz de dizer um número. Várias investigações mostram que este número oscilará pouco. Ou seja, pessoas muito bonitas serão avaliadas com 7, 8 e 9, e pessoas menos favorecidas pelos genes ou pelo deus das maçãs do rosto serão avaliadas com 3, 4 ou 5. Afinal, existe uma enorme concordância sobre o que constitui um rosto bonito e o que constitui um rosto feio, mesmo que tenhamos dificuldades em explicá-lo. Para tal existem alguns estudiosos que investigam coisas como a simetria de um rosto, as diferentes proporções dos olhos face ao nariz, a espessura ideal dos lábios e outros detalhes destes.

 

Ora, esta concordância sobre a beleza não é, afinal, surpreendente. Por algum motivo a alemã Cláudia Schiffer é possuidora de atributos físicos que ajudam a vender cosméticos, champôs e produtos afins enquanto que a sua Chanceler, Angela Merkel, dificilmente seria a primeira escolha para vender roupa interior ou maquilhagem. Aliás, embora o futuro de muitas pessoas possa depender da Senhora Merkel, a maioria de nós espera que tal não envolva outdoors da Chanceler em lingerie.

 

Nestes estudos da percepção e quantificação da beleza a nossa capacidade de avaliarmos um rosto é claramente diminuída quando esse rosto pertence a uma pessoa em especial: nós mesmos. Quando estamos a avaliar desconhecidos, a nossa avaliação não é muito diferente da de qualquer grupo de pessoas. Contudo, quando nos estamos a avaliar a nós mesmos, achamo-nos, muitas vezes, bem mais ou bem menos bonitos do que as outras pessoas nos acham. Esta falha é ainda maior no caso dos homens. Se as mulheres já são más a avaliarem quão bonitas são (basta ouvir a quantidade de Top Models que diz que se acha feia!), os homens, de acordo com os estudos realizados, são péssimos juízes de quão atraentes são. Assim, não será incomum que alguns tipos cuja cara parece um esboço do Picasso que o próprio pintor deixou de lado por achar demasiado desequilibrado, se considerem verdadeiros Johnny Depps. Como também será frequente que alguns sósias do Brad Pitt olhem para o espelho e vejam um pequeno Frankenstein.

 

Um dos motivos pelos quais os homens falham tanto na sua percepção de beleza pode ser em parte explicado pela menor importância que as mulheres dão à beleza física dos homens na escolha de parceiros amorosos. Não será, pois, estranho que um homem feio, mas com outros atributos, como, por exemplo, ser um músico famoso ou um milionário com vontade de gastar, seja um sucesso junto das senhoras. Já o contrário, uma mulher horrenda cheia de qualidades, poderá até ser alvo da paixão de vários homens (quiçá os menos superficiais), mas dificilmente verá dezenas destes a caírem-lhe aos pés oferecendo-lhe diamantes. Um homem nunca poderá, assim, inferir quão bonito é pelo interesse que as mulheres têm nele, ao passo que uma mulher muito bonita, com inteligência mínima, poderá compreender que todas as flores que recebe, todas as propostas para fins-de-semana em iates e todos os copos oferecidos por desconhecidos desesperados por agradar, se devem à forma como a sua pele assenta nas maçãs do rosto, as sobrancelhas se desenham sobre os olhos ou à espessura da sua boca tendo em conta o tamanho do seu queixo.

 

O facto de a beleza física ser facilmente quantificável faz desta, ainda mais, um atributo carregado de injustiça. Para resolver este problema, alguns Gregos antigos tentaram equacionar beleza e bondade, mas a verdade é que o interior não corresponde, muitas vezes, ao exterior. E, contudo, para muitos homens é difícil não acreditar que a modelo italiana Monica Belluci deve ser uma pessoa maravilhosa, generosa e humilde, cheia de ternura por tudo e todos. É também possível que a própria Monica Belluci se olhe ao espelho e se ache pouco atraente. Se isto acontecer, não duvido que, de imediato, muitos homens se mostrarão  prontos para a consolar… sem dúvida por a considerarem uma excelente pessoa.


06
Jan 12
publicado por Nuno Amado, às 09:18link do post | comentar | ver comentários (1)

 

O cenário é conhecido. Uma festa de amigos, tigelas com passas na mesa, copos de espumante ou de champanhe meio vazios (ou meio cheios), pratos de plástico com restos de comida. As pessoas sorriem, desejam bom ano, trocam beijos e abraços e cumprem rituais mais ou menos bizarros. E nesses primeiros minutos, nessa euforia agendada, contempla-se o ano acabado de nascer e com o exagero da paternidade recente diz-se: “este ano é que é.”

 

Vai ser o ano em que vamos deixar de desperdiçar tempo. Vai ser o ano em que vamos ficar em forma, comer saudável, abandonar de vez os vícios que nos têm prejudicado ao longo da vida. Vai ser o ano em que vamos dominar finalmente o inglês ou aprender uma língua nova…francês, espanhol, ou porque não mesmo o chinês? Afinal, é tudo possível. Vai ser o ano em que não vamos apanhar mais multas seja de que tipo for. Desta vez teremos tudo tratado a tempo. As obrigações serão cumpridas antes mesmo da data final. Vai ser o ano em que nos vamos aplicar a sério no trabalho. O ano em que fazemos aquela pós-graduação que sempre quisemos fazer. O ano em que vamos cozinhar como a avó ou como chefs e deixar de associar as refeições à sequência das palavras congelador-micro-ondas-tabuleiro-em-frente-à-televisão. O ano em que poupamos para a nossa viagem de sonho. O ano em que fazemos a nossa viagem de sonho. O ano em que deixamos de contrair dívidas estúpidas. Em que vamos mesmo ao ginásio. Vamos passar mais tempo com os amigos, e não falar apenas pelo facebook. Este vai ser o ano em que voltamos a ir ao cinema como quando éramos novos. Em que não vamos deixar escapar os concertos das nossas bandas preferidas. É até bem possível que seja o ano em que começamos a ir ao ballet e à Opera. E o ano em que não perdemos um jogo em casa. O ano em que vamos apreciar as pequenas grandes coisas da vida.

 

Quase um ano depois, talvez mesmo no jantar de 31 de Dezembro, percebemos que a maior parte das resoluções de fim de ano não passou de uma intenção. Porquê? Aconteceu isto e aconteceu aquilo, claro. Mas foi apenas por isso que os planos não se realizaram?

Desta vez, mais do que dezenas de resoluções específicas, talvez seja melhor tomar uma resolução global da qual dependem todas as outras. Se o leitor tiver que escolher apenas uma resolução de fim de ano para cumprir, pois que seja a resolução: “este ano não procrastinarei!”

 

(Retirado do Ups! Já fiz asneira outra vez)

 

E um excelente 2012 para todos!

 


mais sobre mim
Janeiro 2012
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
14

15
16
17
18
19
20
21

22
24
25
26
27
28

29
30
31


pesquisar neste blog
 
subscrever feeds
blogs SAPO