Devemos dar uma segunda oportunidade a alguém que gosta de nós, nos trata bem e quer as mesmas coisas que nós, mesmo que não estejamos fortemente apaixonadas?
“Embora a paixão e a afinidade não sejam incompatíveis e até, muitas vezes, andem de mãos dadas, algumas pessoas perguntam-se se não será melhor sacrificar a primeira pela segunda. Afinal, se a paixão muitas vezes esfria não será melhor “optar” por alguém com quem nos damos bem, que partilha os nossos gostos e a nossa visão do mundo? Mais uma vez, não existe uma resposta certa. Há quem, como uma personagem do filme “4 Casamentos e um funeral”, só pretenda alguém com simpatia e que não o ache repugnante, e há quem exagere na sua procura de príncipes/princesas encantados. A namorada do vocalista da banda “The National” acusou-o de ser tão exagerado na sua visão da mulher ideal que parecia que estava “à procura de astronautas”.
Somos livres de continuar à procura de astronautas, mas é importante perceber que há outras pessoas, com fatos menos espampanantes, com quem também podemos chegar à lua.”
Como reagir a homens que ‘dão desprezo’ ou mulheres que ‘se fazem difíceis’? Devemos mudar para agradar a alguém?
“Por uma série de motivos, que tento explicar no meu livro, as relações entre homens e mulheres estão cheias de duplos sentidos, simbolismos, aspectos mais e menos implícitos. Não existe, para a infelicidade de muitos, um código universal sobre o que significa um período de silêncio ou como interpretar comentários, sms, emails ou mesmo posts no facebook.
A melhor bússola a utilizar no território confuso das relações é privilegiar quem nos faz sentir bem e quem nos aprecia pelo que somos. E lembrarmo-nos sempre: Se alguém me pede para ser outra pessoa então não é a mim que ama.”