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publicado por Nuno Amado, às 15:31link do post | comentar

Existe amor à primeira vista?

“Se por amor à primeira vista se entende que basta ver outra pessoa para sentir uma espécie de vertigem, para sentir que a vida mudou, para sentir que é preciso fazer tudo para conquistar aquela pessoa... Claro que existe (sendo que costuma ser mais comum nos homens)! Naturalmente, se descobrimos que essa pessoa é uma psicopata, que tortura tartarugas ou que odeia os Beatles, esse amor pode ter uma vida muito curta.”

 

Os opostos atraem-se?

“Sim e não. Quando se trata de características que não são fundamentais para a relação, isto é, quando nos deparamos com comentários, como: “São tão diferentes! Ele adora o campo e ela é maluca pela praia!”... Esse contraste pode ser mais um aditivo para a atracção mútua. No caso de características centrais a uma relação amorosa, como a concepção de relação para ambos, como: “Ele adora relações abertas ela é conservadora e monógama”, ou o que pretendem do futuro: “Ele que ter oito filhos e ela quer ser um espírito livre e ir ressintonizar os chakras para os Himalaias”, esses opostos são mais um obstáculo que uma fonte de atracção”.

 

Como curar um coração partido?

“Se já é difícil dar receitas, então sintetizá-las numa resposta destas ainda o é mais! Mas vou tentar... Há que recordar, mesmo ampliar se necessário, as imperfeições e defeitos da relação e evitar pensar constantemente no que se perdeu. Para muitos, ajuda desabafar com familiares, amigos ou num diário.

O exercício, a luz solar e uma dieta equilibrada não fazem mal. Podemos também explorar interesses, caçar entusiasmos e envolvermo-nos em coisas novas.

Se a dor parecer inultrapassável pode ser aconselhável recorrer a um terapeuta.

E devemos lembrarmo-nos que o fim daquela relação não implica o fim do amor. Embora o INE não contenha esses dados, não duvido que todos os dias se apaixonem centenas ou milhares de pessoas em Portugal.  E também não duvido que algumas destas acreditavam que isso já não lhes ia voltar a acontecer.”


Isto vai parecer de uma frieza inacreditável, pois é uma forma que alguns dos meus amigos homens tomam como opção quando o coração lhes é partido. Basicamente é envolverem-se com o maior número de mulheres. Inclusive um costuma dizer "quando se tenho um problema com uma mulher, arranjo mais 2 e automaticamente a primeira deixa de ter tanta importância". E assim resolve os seus dramas relacionais. Eu própria posso dizer que já o fiz, já me envolvi com vários homens para esquecer um em especial, mas ocorreu em fases da minha vida em que me sentia algo apática, despreocupada, e sem a mínima vontade nem capacidade de me envolver emocionalmente com ninguém. Era apenas físico.. depois percebi que não ficava apaixonada por nenhum porque já o estava, pelo tal que queria esquecer. E esta fórmula resultou nalgumas alturas da minha vida, até ao dia, em que conheci a minha alma gémea :) já amei antes, já sofri antes, mas nunca algo me fez tanto sentido e jamais tive uma relação tão equilibrada, saudável e feliz como a que tenho com essa pessoa actualmente.
Lua a 19 de Outubro de 2010 às 22:02

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